OpenWRT – Liberte seu Roteador!

Para quem não conhece, OpenWRT é um firmware Linux para roteadores:
https://openwrt.org/
É como “libertar”/rootear o seu roteador.
[Liberte seu Roteador! (ou quebre ele…) Liberdade ou morte!]

Fazia tempo que eu queria instalar ele, mas como implica substituir o firmware de fábrica, ainda não tinha tido coragem.
Esses dias fui obrigado (por falta de opção descente) a contratar a Net. E, como eles impõe franquia, aceitei o risco de instalar o OpenWRT para ter um controle maior do roteador e poder saber quantos GBs estou baixando/enviado.

A lista de roteadores suportados é essa:
http://wiki.openwrt.org/toh/start
E o TP-Link de duas antenas que eu tinha aqui está nela (por sorte):
http://wiki.openwrt.org/toh/tp-link/tl-wr841nd

A instalação, para minha surpresa, foi bem de boa. Só seguir o tutorial:
– baixar o firmware OpenWRT indicado para o modelo do roteador
– conectar o roteador via cabo ethernet (dá para fazer via wifi, mas é mais
arriscado…)
– entrar na interface de administração do roteador
– ir na página de atualização de firmware
– submeter o firmware novo
– e mandar atualizar

Depois de alguns minutos de suspense ele já conectou novamente mostrando a interface de administração nova, do OpenWRT. Na minha opinião mais limpa, completa e intuitiva do que as que vem nos roteadores que já vi.
E o melhor de tudo, depois de configurar uma senha, você passa a ter acesso root a ele via SSH! Dá para navegar como um Linux normal. Ou quase normal…
No meu caso pelo menos o roteador tem apenas 704K de memória permanente, 250K já usadas pelo próprio SO. Então não dá para sair instalando qualquer coisa. =P
Mas ele já vem com um servidor HTTP (uHTTP) e Lua instalados, então dá para rodar uns scripts, que no caso usei para fazer um mini site para mostrar o uso da quota (que era o objetivo inicial).
Serviu para aprender um pouco de Lua também, já que não curto muito Shell script… Que no caso caso o interpretador não é nem o Bash, ele usa o Ash, provavelmente para economizar espaço.
Ele tem um gerenciador de pacotes também (opkg) e um repositório com programas apropriados para roteadores, tanto pelo tamanho pequeno, quanto pela função.

Por fim, gostei bastante do projeto e recomendo, pelo menos para esse modelo de roteador…

Você aí! Sacrifique-se por mim!

Vendo textos e vídeos favoráveis aos testes em animais, sinto que os argumentos deles se resumem a “testes em animais podem ser cruéis, mas são necessários para o avanço da ciência em vários sentidos”.
Não questiono esse ponto, já que, no curto prazo, tem a sua razão. Afinal, se testes em animais não dessem nenhum ganho, quase ninguém faria. Mas ele se resume a um argumento do tipo: o fim (bem da ciência, desenvolvimento de remédios, cosméticos, etc) justificam o meio (sacrifício de quantos animais for necessário). Como o fim é nobre, a ética seria tolerante.
Peguemos um exemplo absurdo e grotesco: alguém descobre que comer corações recém extraídos de bebês humanos cura qualquer tipo de câncer. Praticamente ninguém (eu espero) toleraria uma crueldade dessas. O fim também é nobre, mas o meio é extremamente perverso.
Dai podemos perceber que a ideia que nos permite justificar os testes em animais é a seguinte: para o bem de um ser humano é justo o sacrifício de quantos animais (não humanos) se fizer necessário. É por isso que o exemplo absurdo acima nos causa repulsa, mas os testes em animais são aceitos. E é por isso que os testes não são feitos diretamente em humanos, o que permitiria um avanço mais rápido da ciência, mas um maior sofrimento humano.
Essa ideia divide os indivíduos em dois grupos: humanos e não humanos. E define a seguinte relação: os segundos podem ser usados para o proveio dos primeiros, mas não o contrário.
Para mim, esses dois elementos definem muito bem uma situação de exploração e opressão. O explorador tira proveito do explorado (se não tirasse, não explorava, certo?) e, de alguma forma, se diferencia do explorado. Esse último elemento é importante para que o explorador não corra o risco de passar para o outro lado da relação e para que ele possa, minimamente, manter a consciência tranquila e dormir a noite.

Outros exemplos não faltam:
– Escravidão: é justo que nós brancos usemos mão de obra negra, eles são inferiores.
– Invasão das Américas: é justo que nós massacremos e roubemos os índios, eles não têm alma.
– Belo Monte: é justo que expulsemos os índios (mais uma vez), vai produzir energia para nós.
– Machismo: é justo que a mulher cuide de casa, crianças, etc e o homem não, ela nasceu para isso.
– Animais: é justo que animais sejam sacrificados para testes e alimentação humana, somos superiores.

Percebam que em todos os casos há um motivo arbitrário (cor da pele, gênero, espécie, etc) que justifique a divisão em dois grupos, e segue então a exploração de um pelo outro.
No caso dos animais se usou o critério de espécie, talvez por ser forte o bastante para garantir a segurança do explorador, já que ninguém vira uma vaca, porco, galinha ou cachorro da noite para o dia (pelo menos não no sentido científico). Ou talvez simplesmente porque tal critério gera (na maioria das pessoas, não me incluo aqui) o distanciamento necessário para manter a consciência mais ou menos tranquila. Mas no fim, a fronteira que divide os dois grupos, entre quem será o explorador e quem será o explorado, não deixa de ser uma escolha arbitrária DO OPRESSOR para permitir o seu próprio proveito.
Para concluir, é logico que abolir a exploraçao animal resultaria em custos imediatos (ou menores ganhos, depende do ponto de vista) à humanidade. Mas a questão é que não me parece que nós tenhamos o direito de sacrificar uma infinidade de animais todos os dias para nosso próprio benefício, seja para testes, seja para alimentação. Nós não temos o direito de dizer: “Eu sei que é triste, que vocês nunca me fizeram mal, mas agora todos vocês precisam se sacrificar por mim, porque, sabe como é né, sou mais importante do que todos vocês juntos.”

Física para cursinho

Para as minhas alunas e alunos de Física do Emancipa:

Coloquei alguns link úteis para vcs na página de conteúdos do cursinho Edson Luís:
http://edsonluis.redeemancipa.org.br/index.php?acao=conteudos&acao_conteudos=ver&aula=4
Como pelo visto precisa logar para acessar lá, vou colocar os links aqui tb, para quem não estiver disposto a criar uma conta lá.

Matéria:
http://efisica.if.usp.br/
http://www.efeitojoule.com/2010/04/formulas-de-fisica-formula-de-fisica.html

Exercícios:
http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-fisica
http://www.efeitojoule.com/2008/06/exercicios-resolvidos-vestibular.html

Experimentos:
http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/
http://www.madrimasd.org/cienciaysociedad/taller/fisica/optica/default.asp

Vestibular:
http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada.aspx

 

Slides:
http://www.wuala.com/Flecha/caixinha/emancipa/

Classificador de Operadoras

Acabou de sair do forno, espero que seja útil para mais alguém…

“Este é um script em Python para celulares Symbian. Ao rodá-lo ele deve passar por todos os seus contatos classificando as operadoras de cada um. Quando você for ligar para alguém, a operadora estará no campo “empresa” do contato e será mais fácil saber se você tem desconto para ligar para essa pessoa ou não. [PRECAUÇÕES NO README]”

https://github.com/andresmrm/ClassificarOperadoras

Usando máquina Linux para dar internet a um PC

Outro dia queria usar internet no meu PC (Windows 7), porém o cabo ethernet não chegava até o roteador, e o PC não tinha placa wireless. Então usei um notebook rodando Linux para conectar no wireless e dar acesso ao PC. O processo é o seguinte:

Nesse exemplo usaremos esses valores:

IP Notebook: 192.168.2.1

IP PC: 192.168.2.2

Se quiser, pode usar outros, desde que eles fiquem na mesma “rede” de endereçamento IP.

1 – Conecte um cabo ethernet entre o PC e o notebook.

2 – Caso necessário (se estiver usando o networkmanager por exemplo [padrão no GNOME]), vá nas configurações de rede do networkmanager e desative a rede cabeada. Isso fará com que ele não fique alterando as configurações da interface cabeada sem você mandar.

3 – Vá no PC, nas opções de rede, e configure um IP fixo. (Dá para pular esse passo se você for utilizar um servidor DHCP no Linux para isso, mas não vamos usar DHCP aqui) O IP do Gateway deverá ser o IP do notebook e o netmask pode ser 255.255.255.0, se precisar de servidor de DNS, coloque o IP do seu modem, roteador ou procure o OpenDNS, por exemplo.

4 – No notebook, em um terminal, dê um “ifconfig” para ver o nome da inteface wireless e da cabeada. No meu caso elas são “wlan0” e “eth0“.

5 – No notebook abra um terminal em modo root, veja se está instalado um programa chamado “iptables“. Se não, instale. Se sim, saiba que os comandos seguintes irão sobrescrever as configurações dele. Eles devem setar o IP da interface cabeada (no meu caso eth0) para o IP certo (no meu caso 192.168.2.1). Limpar as configurações do “iptables”, configurá-lo para fazer o roteamento para a porta wireless (no meu caso wlan0) e ativá-lo. Altere as partes em negrito para os valores que você estiver usando. Entre com eles no terminal root:

ifconfig eth0 192.168.2.1
iptables –flush
iptables –table nat –flush
iptables –delete-chain
iptables –table nat –delete-chain
iptables –table nat –append POSTROUTING –out-interface wlan0 -j MASQUERADE
echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
rc.d save iptables
rc.d start iptables

 

Agora vá no PC e tente usar a internet. Se você teve muita sorte e se eu não escrevi nada errado ai em cima, deve funcionar. 😉

 

The Century of the Self

https://www.youtube.com/watch?v=ZndYVCzZAwA&list=PL0721B8261784308B&feature=plpp_play_all

Uma série de quatro documentários feitos pela BBC em 2002. Trata de como aqueles no poder usaram as teorias freudianas para controlar multidões em uma era da democracia de massas.
Ajuda a entender até mesmo a nossa própria forma de pensar.

Recomendo fortemente. Esse é um dos que eu classificaria como “Life Changing”. 😉

Proxy SSH

Para quem não sabe, conexão de internet via proxy  é quando você acessa a internet através de outra maquina/rede. Assim, quem estiver na internet vai receber os seus pacotes com se fossem dessa maquina/rede que está servindo de proxy. Isso pode servir tanto para que não saibam quem você é, com para ter acesso a serviços que só esse proxy teria (por exemplo a sites de publicações científicas).

Ontem descobri como usar o SSH para criar um proxy, achei legal e quis deixar escrito em algum lugar:

Digamos que você tenha acesso à um servidor chamado “grad.icmc.usp.br”. E que o nome de usuário que você usa para logar nas máquinas dessa rede é “belomontenao”. Então, para você criar o proxy na porta 9050, basta digitar isso no terminal:

ssh -D 9050 -N belomontenao@grad.icmc.usp.br

(-D é para abrir o proxy e o -N para não abrir a linha de comando do SSH, para um proxy não vamos precisar dela)

Depois de entrar com a senha, o canal deve ter se estabelecido. Agora você tem que configurar o programa que você quiser usar. Apesar de não ser meu browser preferido, o mais fácil que achei de configurar foi o Chromium. Basta iniciá-lo com:

chromium --proxy-server="socks://localhost:9050"

Entre em um daqueles sites que mostram seu IP e veja se funcionou.

No Firefox você teria que ir em Preferências > Avançado > Conexão > Configurações > Manual proxy > SOCK HOST: 127.0.0.1 | Porta: 9050 | SOCKS5 | No Proxy for 127.0.0.1

Esse método não te garante anonimato, ou seja, existem métodos para o site descobrir o seu IP verdadeiro.
Aqui eles testam isso:
http://ip-check.info/

Se quiser algum anonimato recomendo instalar esse plugin de Firefox:
https://www.torproject.org/torbutton/index.html.en
Quando ativá-lo ele utilizará o Firefox através da porta 9050 que é a que foi usada pelo SSH lá no começo.

Caso queira um anonimato mais garantido, dê uma olhada na rede Tor.
https://acodigos.wordpress.com/2011/08/14/tor/

Duck Duck Go!

Não é totalmente software livre, mas é a engine de busca que conheço com que mais concordo.

Basicamente, o que vejo de legal nela é que promete não guardar informações suas, não tem propaganda se você não quiser, é mantida por um cara só (que sempre conversa e aceita sugestões das pessoas no fórum) e não uma empresa, pode sempre tentar usar a verão https dos sites e permite buscar diretamente em outros sites, como Goggle, Goggle Imagens, Wikipédia, etc, apenas colocando, por exemplo, “!g” na frente do que você está procurando.

Aí tem uns links para ver se vocês se convencem a usar:

http://donttrack.us/
http://dontbubble.us/

http://nerdbusiness.com/blog/10-reasons-why-duckduckgo-awesome

Algumas gracinhas (muito úteis ou não) que ela faz:
http://duckduckgo.com/bang.html
http://duckduckgo.com/goodies.html
http://duckduckgo.com/tech.html

Tor

Tor é um programa livre que te ajuda a usar a internet de forma anônima. https://www.torproject.org/

Qualquer pessoa pode instalá-lo e o tráfego dos programas que forem configurados para usá-lo será criptografado, passeará um pouco pela rede, e sairá (descriptografado) em algum lugar do mundo, por um relay de saída. Logo seria como se você estivesse acessando a internet a partir desse relay de saída, que está por exemplo na Alemanha ou nos EUA.

A rede é toda mantida por voluntários, então qualquer um pode configurar e ser um dos relays internos (vai gastar no mínimo 20Kb/s de banda sua) que simplesmente repassam tráfego dentro da rede para torná-la mais difícil de rastrear, ou um dos relays de saída que vai realmente colocar “o IP a tapa”. A tapa porque se você topar em ser um desses últimos, alguém fizer algo de “errado” usando o Tor, por acaso o tráfego dessa pessoa saiu pela sua máquina, e a polícia resolveu rastrear essa ação, vai ser até o seu IP que eles vão chegar. Mas você não tem que se preocupar com isso se só for usar a rede. 😛

O Tor ainda permite montar sites lá dentro de forma que ninguém consiga descobrir quem é que está hospedando o site (no caso, sua máquina). https://www.torproject.org/docs/hidden-services.html.en

E aqui tem umas dicas a mais para ajudar no anonimato: https://www.torproject.org/download/download.html.en#warning

Sala Simples no Lux

Mais algumas imagens bem simples que fiz para usar de fundo de tela. Por isso elas têm a resolução da minha tela (1280×768).

A penúltima tem cubos de espelho e a última cubos de vidro.

Usando o LuxRender

O LuxRender em sí pode ser baixado no site deles. Porém vou explicar aqui dois “métodos” diferentes de usá-lo. Um mais lento (primeiro) e outro mais rápido.

Sobre o primeiro método, que usa a versão padrão, aqui tem um guia de instalação:

http://www.luxrender.net/wiki/index.php?title=LuxBlend_tutorial:installing_LuxBlend

E um de uso:

http://www.luxrender.net/wiki/index.php?title=Tutorial_1:_Your_first_scene_%26_render

Ele permite renderização distribuida em uma rede também. Aqui fala como fazer:

http://www.luxrender.net/v/manual_network

Basicamente é só dar “luxconsole -s” nas máquinas que vão ajudar a renderizar e na que irá começar o render, mandar adicionar os IPs das outras. Já cheguei a usar 3 máquinas aqui. =)

Mesmo assim ainda pode levar muuuuito tempo….

Então eles estão com um projeto de utilizar a placa vídeo para ajudar no render também. =D

Geralmente quem faz os cálculos desses renderes são só os processadores, pois as placas de vídeo não são otimizadas para esses renders sofisticados, só aqueles mais “simples” que você vê nos jogos.

Porém as placas modernas permitem alguma liberdade de coputação nelas, utilizando OpenCL. Então existe o “LuxRays” que seria uma parte do projeto do LuxRender voltada para criar uma biblioteca para rodar o LuxRender usando o procesamento do seu CPU (processador) e da sua GPU (placa de vídeo). Isso agilizaria bastante o rendering. Porém só deve funcionar com as placas mais novas. Apesar de a minha ser uma GeForce 8600 GT e funcionar. =)

Porém essa biblioteca é ainda beeem experimental, então é meio difícil de conseguir rodá-la. Vou explicar como fiz para funcionar aqui.

– Primeiro você precisa de um computador que tenha uma placa gráfica que possa ser usada para isso (no caso da Nvidia, com CUDA). Essa é a parte mais cara… Não posso ajudar com isso =/

– Depois você precisa estar usando um driver que permita usar essa habilidade da placa. No Windows deve estar por padrão. No Linux, pelo que sei, só os últimos drivers da Nvidia permitem, tinha um guia para instalar um deles, mas perdi… Da ATI não sei como estão os drivers para Linux…

-Então você precisa do programa que vem com o LuxRender usando o LuxRays e com o SmallLuxGPU, que é um programa que usa a biblioteca LuxRays (meio complicado… mas você não precisa entender isso para usar =P ) Esse programa é lançado em um fórum, aqui tem o link para tópico com a versão mais recente (1.6):

http://www.luxrender.net/forum/viewtopic.php?f=34&t=4277

Mas, atualmente, precisa de cadastro para entrar, então aqui vai o que você precisa baixar:

http://www.luxrender.net/release/slg/slg-v1.6beta2.tgz

Acho que esse pacote é só para Win32bits ou Linux64bits. Mas é o que achei compilado…

-Você vai precisar da última versão do Blender (2.5) também. Aqui é um lugar de onde pode conseguí-la:

http://www.graphicall.org/builds/

E por último vai ter que copiar o pluggin que vem com o SmallLuxGPU na pasta de pluggins do Blender.

Ufa…

Aqui explica como usar o Blender com esse pluggin:

http://www.luxrender.net/wiki/index.php?title=Blender_2.5_exporter

Bom, se você conseguiu fazer tudo isso até aqui e deu certo, deve ter tido alguma ajuda divina… =P

Se precisarem de ajuda terrena, postem aí…

Aí vão alguns exemplos do que fiz aqui.

Esses primeiros com a versão normal do LuxRender.

Esse levou 9hs, com três máquinas trabalhando… mas não estava convergindo para algo bom. Parece que era um problema com aquela versão do LuxRender.

Esse é a mesma imagem, porém com outro tipo de render que o LuxRender oferece. Levou 2hs.

Esse é usando o SmallLuxGPU, levou 15hs, porém é uma cena mais ou menos complexa e ficou bem bonita. Pelo menos eu achei… =)

Renders (PovRay, LuxRender e Yafaray)

Bom, caso seja útil para alguém, vou colocar aqui um pouco do que aprendi esses dias fuçando sobre “renders”.

Renders são programas que criam imagens a partir da descrição de uma cena ou objetos.

Você pode modelar uma cena 3D em um programa como o Blender (http://www.blender.org), e depois mandar ele gerar uma imagem dessa cena.

Alguns renders são mais sofisticados e geram imagens com mais detalhes e realismo e outros não.

Alguns deles são o que se chama de “unbiased render”, são os renders que usam as equações físicas para gerar a imagem, sem aproximação. Costumam gerar imagens muito bonitas e próximas de fotos, porém… demoram bastante para produzir essas imagens (pelo menos com a tecnologia atual).

Outros são os “biased renders”, que fazem aproximações de realidade. Esses são bem mais rápidos, mas podem não ser tão realistas.

De biased renders, testei o PovRay e o Yafaray ( http://www.yafaray.org/ )

De unbiased render o LuxRender ( http://www.luxrender.net/ )

Bom a pricipal diferença entre eles (para mim) é que o LuxRender e o Yafaray são renders para o Blender. Você faz a cena no Blender e, quando for renderizar, manda ele usar um desses renders.

Para isso você precisa ter o render instalado e o pluggin para o Blender que permita usá-lo. Você terá que configurar os materiais usados na cena na hora de renderizar, no próprio pluggin de cada render.

Já o PovRay (apesar de existir um pluggin para Blender também) costuma ser usado descrevendo a cena em um arquivo de texto mesmo. Como o que postei há uns dois posts atrás. Ele também te permite colocar “while”s e “if”s na descrição da cena, sendo de grande ajuda em alguns casos.

Bom… o PovRay e o Yafaray são relativamente rápidos (demoraram < 30min) para renderizar a maioria das imagens. Algumas duraram até umas 2hs.

Já o LuxRender, costuma levar várias horas… na verdade ele parece não terminar… Você deixa ele renderizando até quando achar que a imagem está boa o bastante, e dai manda parar. Já cheguei a renderizar por 9hs seguidas e me parece ser comum, pelo que li por aí, algumas levarem mais de 100hs…

Falando sobre resultado final, tanto as imagens do Yafaray como do LuxRender são bem realistas. Porém o Yafaray, me parece, precisar ser bem melhor configurado para cada cena do que o LuxRender, isso deve ser devido às aproximações que ele faz.

Por isso acabei pesquisando mais sobre o LuxRender… (por preguiça de ficar estudando todas as configurações do Yafaray =P)

Mais no próximo post.

Exemplos de imagens (que NÃO fui eu que fiz).

Yafaray:

PovRay:

LuxRender:

( Como podem ver, também não foi só preguiça que me fez escolher o LuxRender 😉  )

Mais e mais PovRay

Mais algumas imagens, talvez últimas com o PovRay, pois agora estou experimentando com o LuxRender. Logo posto mais informação sobre esse segundo.

Aqui peguei uma imagem de um labirinto, gerada por um site, converti para um formato de imagem que usava 1 (um) para preto e 0 (zero) para branco, e fiz um script para gerar o código PovRay:

(A areia segue um heightmap)

Mesmo labirinto visto de outro ângulo:

Agora com outro céu:

Cubinhos cristalinos SEM “photons”:

O PovRay tem uma capacidade de ativar um cálculo de photons. Aqui COM photons:

(Observe que aparece uma certa luminosidade embaixo dos cubos)

Algumas das minhas primeiras experiências com PovRay:

São imagens relativamente rápidas de se renderizar. Acho que nenhuma levou mais do que 30 min.

Um amigo meu, o Lin, gostou bastante do Pov também. E fez Halloween Pumkins! com ele:

http://boomershin.deviantart.com/#/d2vmcxl

😉

Algo no PovRay

Ontem passei o dia estudando o PovRay, software livre para geração de imagens 3D.

Muito interessante. Dá para fazer coisas bem legais com ele.

Então hoje terminei a imagem que tinha começado ontem e renderizei:

Levou umas 2hs… mas eu acho que ficou bem legalzinha.

Para quem quiser, o código POV dela está aqui:

http://www.wuala.com/Flecha/caixinha/marmore.pov

Para gerar a imagem é só baixar o código, chegar nele e dar:

povray marmore.pov -geometry 1024×768 +a0.0

“1024×768” é o tamanho da imagem de saída e “+a0.0” é para rodar com Anti Aliasing no máximo.

O código deve estar uma porcaria, porque é um dos meus primeiros, mas, pelo menos aqui, funcionou. =P

Alguns links que consultei:

Básico: http://www.cs.tut.fi/~tgraf/harjoitustyot/tutorial/

Geral: http://www.povray.org/documentation/

Água: http://www.imagico.de/pov/water/index.html

Radiosidade: http://www.simnet.is/hildurka/content/tut1page.htm

Pandorga

Só para comentar.

Aqui na USP temos um projeto dos alunos de dar aulas de informática em escolas públicas da cidade.

O Inclusão.com: http://www.inclusaoo.com/

E os professores reclamam de não ter programas educativos para usar com seus alunos.

Então estamos pensando em instalar algum Linux educativo nas máquinas. Dei uma pesquisada, e o melhor Linux educativo brasileiro que achei foi o:

http://pandorga.rkruger.com.br/

A versão atual está meio ultrapassada, mas eles estão para lançar uma versão novinha. Vamos ver se conseguimos ajudá-los em algo…

Melodia

Aí vai um de meus últimos programas:

Melodia
Programa para compor e reproduzir músicas simples. Ele permite capturar sons de um microfone e tentar dizer qual a nota e escala do som.
É útil para quando você consegue assobiar a melodia da música, mas não sabe quais notas a compõe. 😉

http://www.wuala.com/Flecha/caixinha/melodia.zip

O programa é quase todo em Python, mas uma parte é em C. Logo só deve estar funcionando em Linux. Mas deve ser só compilar a parte em C no Windows para funcionar lá também.

Sombras Vetoriais

Ontem estava editando uma imagem vetorial no Inkscape e acabei descobrindo um efeito que gostei muito. Venho então aqui compartilhá-lo.

Antes de começar vou colocar, para quem ainda não sabe, alguns comandos úteis :

  • Ctrl+Rodinha do mouse (zoom)
  • Botão do meio e mover mouse (posicionar visão)

Vamos lá…

  • Primeiro use a ferramenta de retângulos para criar um.

  • Escale-o e o posicione o como quiser. Vou colocar em (0,0) e com 700×300 porque achei esses valores simpáticos.

  • Escolha a ferramenta de edição de caminhos e clique na bolinha no canto de seu “retangular” retângulo. Vamos deixá-lo mais arredondado.

  • Eu preferi por deixá-lo mais arredondado na vertical do que na horizontal.

  • Agora clique com o botão direito no retângulo e clique “Preenchimento e Traço”. Deve abrir um menu do lado. Escolha uma cor para o preenchimento. Tente não colocar nada muito escuro, pois vai escurecer mais ainda depois.

  • Mude a cor do traço para preto.

  • Ajuste a largura do traço para uns 2.

  • Selecione o retângulo novamente, copie-o e o cole. Agora você deve ter dois retângulos. Mova o novo para cima do anterior.

  • Mude o preenchimento do novo retângulo para degradê linear. Clique em “Editar…” e edite para algo legal. Vou usar um de preto opaco para preto transparente. (Observe que é no topo dessa janelinha você escolhe qual das cores do degradê está editando.) Feche a janela.

  • Selecione agora a ferramente de degradê e edite-o. Clique em baixo e arraste para cima. Tcharan!

  • Altere a largura do traço desse retângulo superior para uns 10.

  • Coloque “Borrar” em 1. Ohhhh! Agora você deve ter um sombreado bem legal!

  • Copie e cole esse retângulo de cima. Posicione-o um pouco abaixo e para o lado dos anteriores. Altere o preenchimento para “Cor uniforme” preta e deixe “Borrar” em 3. Por fim mande esse retângulo para debaixo dos outros. Agora temos uma sombra mais legal ainda!

Acompanhando até aí? Espero que sim. Vamos colocar um texto agora:

  • Escreva algo e escolha uma fonte interessante. Deixe de um bom tamanho. (Eu coloquei o “FoG“)

  • Altere o preenchimento do texto para branco, a borda para preto e aumente a largura da borda para 5.

  • Copie e cole o texto, mas troque o preenchimento para preto. Posicione-o um pouco abaixo e para o lado, aumente o borrar um pouco e mande-o para debaixo do texto anterior.

  • Por último, selecione o retângulo do degradê e mande-o para cima de tudo. Assim o degradê afetará o texto também.

É isso aí, agora você deve ter uma imagem legal, e espero que tenha aprendido um efeito bem interessante que pode ser usado em vários lugares.

Nessa imagem final aí você ainda pode colocar umas texturas meio transparentes por cima para deixar mais realista. Mas eu só vou dar uma variada nos degradês, cores e bordas para criar algo como quatro botões. (Normal, Clicado, Selecionado e Desativado.) O svg final está disponível aqui.

Espero que esse monte de texto e imagens tenha sido útil para alguém, qualquer dúvida comente ai. =)

Chono

Esse é um programinha bem simples que fiz para marcar eventos, como aniversários de amigos, ou para avisar que já está na hora de tirar o pão-de-queijo do forno. Você adiciona/altera/lista/retira eventos dele usando o terminal, por isso recomendo para Linux. Quando chega no momento marcado, ele abre uma janelinha e faz um barulho. Ele é bem flexível sobre os dados que você precisa entrar quando adicionando um novo evento, e autocompleta os dados que você não deu.

Ex.:
Se agora são 17:14:20 de 24/12/09 e entro com o comando:
chono.py a 13::-30// Evento2
Será adicionado um envento chamado “Evento2” às 13:14:20 do dia 30/12/09

Quando o sistema começa, você precisa rodar o programa com argumento “v” (chono.py v). Assim ele fica verificando se já está na hora de apitar um novo evento. Coloque isso em algum script de inicialização.

Mais instruções de como usar é só rodar o programa sem argumentos que ele explica.

Chono

Trazdia

Em primeiro lugar comentarei sobre o Trazdia ( o trazedor de diários oficiais). O fiz a pedido do meu pai que precisava de algo para ficar de olho nas leis que saíam.

Serve tanto para baixar os diários e armazená-los em seu computador (o que pode ocupar bastaaante espaço), como para apenas procurar palavras de seu interesse nos diários conforme eles são lançados. Não é nada sofisticado, mas parece que pode ser útil para algumas pessoas.

Por enquanto funciona em diários da União e de São Paulo.

O projeto está no sourceforge:

Trazdia

Site:

http://trasdia.sourceforge.net/

Começo

Esse blog terá um começo, um meio e um fim. Porém o mais provável é que apenas o começo seja anunciado, o meio passe despercebido e o fim, não se sabe se será previsto ou não, mas se sabe que virá.

Bom, esse é o começo. E começo esse blog por sugestão do Lin. 😉